domingo, 25 de novembro de 2007

Moção de apoio ao MORU
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Estou agora no Timor Leste, onde colaborei/colaboro com o desenvolvimento da educacao basica, como ex- bolsista da CAPES e membro das Naçoes Unidas. Fui presidente do DCE/UESC num tempo em que já estávamos agonizando enquanto instituiçao capaz de dar conta dos diversos problemas que afetam a regiao onde ela está inserida. Discutíamos, nós, muitos, poucos, pouquíssimos os que nos preocupávamos com o papel de uma universidade pública, que o dever de uma instituicao de ensino é ser vanguarda no direcionamento de politicas publicas que a sociedade deve tomar. Pois bem.
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A partir dessa perspectiva é que dirigo a minha mocao de apoio ao movimento de ocupacao da reitoria da UFBA. Porque ele (o movimento) mostra um valor que a universidade esqueceu, elementar: o processo democrático. Ele nao é elementar na sua essencia, porque é relativo. Mas na sociedade como está moldada (e enquanto nao tivermos outro valor para colocar no lugar da democracia participativa), precisamos nos agarrar a este valor, para que juntos possamos oferecer àqueles que estao fora da universidade (mas sao os que a custeiam - inclusive salario de reitores, professores, policiais etc), algumas melhorias na qualidade de vida que têm. É dessa visao que parto para repudiar o ato de bravata militar (da policia federal e seu diretor - posto que eles devem ter um superior a quem coube a ordem da acao) e postura de realeza (do reitor).
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Sigam em frente. Ocupem, desocupem quando a circunstancia for necessária, reocupem, chamem os movimentos sociais pra dentro das universidades, para que a sociedade possa ajudar a universidade a reencontrar o caminho de vanguarda que ha muito perdeu.
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Jailson Alves
Ex-Presidente DCE/UESC

Maceió, 23 de Novembro de 2007.

Moção de apoio aos militantes do MORU pela luta contra o REUNI

Sensibilizados diante da repercussão nacional da invasão das tropas da Polícia Federal à reitoria da UFBA, expulsando com barbárie os militantes que ali persistiam a 46 dias na luta contra o REUNI e a favor de uma assistência estudantil digna, o Centro Acadêmico 12 de maio – entidade de base representativa dos estudantes de enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) – vem através desta, manifestar seu total apoio à luta dos estudantes contra o movimento de privatização da educação brasileira, que se apresenta hoje no REUNI e nas atitudes ditatoriais do REItor Naomar.


Lastima-se que depois da conquista de uma democracia nacional ainda presenciemos atitudes retrogradas e opressoras, como as vistas durante o período da ditadura militar brasileira. Período este bravamente superado pela união de forças dos movimentos sociais, na qual o movimento estudantil esteve sempre eminente.

Por batalhas vencidas como estas, para que as lutas nunca cessem e nunca percam seu verdadeiro valor e seus reais objetivos, não podemos mais nos intimidar diante daqueles que transformam nosso presente em passado. Só a união é capaz de catalisar a luta por uma universidade pública, gratuita e de qualidade.

“Apoiamos para unir,

Unimos para lutar

E lutamos para vencer”

(Luanna Rocha)


Saudações estudantis,

CAEnf 12 de maio.

Moção de apoio
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A situação atual da Educação Pública Brasileira está num momento crítico de sua história. Se configura uma crescente precarização das Instituições Federais de Ensino Superior de modo geral, deixando claro qual o modelo de sociedade que o sistema de educação defende. Exemplo disso temos o REUNI, um decreto do Governo Federal, com a sua forma de expansão das Universidades Federais através de uma política de falsa democratização do ensino superior. Ou seja, é um sistema que nega o compromisso com um ensino público, gratuito, de qualidade e que possibilite o acesso democrático e a permanência dos estudantes, através de uma verdadeira assistência estudantil.
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Desse modo, a Comissão Organizadora do V Estágio Interdisciplinar de Vivência-MG, repudia a truculência contra os estudantes ocupados na reitoria da UFBA, e legitima os estudantes que entraram em greve de fome no dia 21/11, juntamente com seus apoiadores, contra a criminalização do movimento estudantil.
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Somente através de lutas conseguiremos concretizar a
Universidade Popular!
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Entidades que compõe a CO do V EIV-MG:
ABEEF
FEAB
DENEFONO
DCE – UFV
DCE – UFU
Coletivo Ousadia – UFMG
Coletivo Saci – UFVJM
DAMAR – UFMG
DAFAFAR – UFMG
DAFAFICH – UFMG
DATO – UFMG
DABIO – UFMG
ITCP – UFV
CACIS – UFU

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

DA "Honestino Guimarães" - FSA

Moção de apoio ao movimento dos estudantes UNIVERSITÁRIOS EM LUTA


O Diretório Acadêmico "Honestino Guimarães" e o movimento estudantil do CUFSA, de Santo André /SP, que exige antes de mais nada " Fora Odair Bermelho" e a reforma universitária , representado pela comissão de comunicação, vem a público declarar o seu apoio à UFBA, pelos estudantes heróicos que tiveram a corajem de se levantar contra a precarização e desumanização do ensino em sua universidade e em nosso país.
Vimos também declarar que estamos juntos na luta contra o REUNI, que somente servirá para legitimar as tão comuns medidas de sucateamento do ensino superior que temos presenciado nas universidades pelo país.
Temos que conscientizar a população de que esta luta é de todos e que é de suma importância a participação da sociedade nestas discussões.
Sigamos em luta até a vitória!


Todo o apoio aos que se indignam e que enfrentam as injustiças sociais!

A imposição de medidas e decretos que ferem a autonomia universitária; o sucateamento de cursos, como a redução da grade curricular, falta de investimentos em infra-estruturas e instalações, contratações irregulares de docentes; as ações repressoras e intimidadoras, usando força policial, "homens seguranças contratados" e processos judiciais contra alunos e professores que se manifestam contrariamente a quaisquer destas ou outras situações semelhantes, demonstram, que não se tratam de simples coincidências.

Certamente, são modelos e medidas administrativas, inseridas num mesmo contexto político-econômico, que fazem parte de um processo de degradação da Educação no país, através da mercantilização do ensino superior, numa articulação entre o Estado e o mercado auto-regulador neoliberal, que servem para satisfazer a ânsia por lucros e a manutenção do controle político e econômico de uma elite nacional, indubitavelmente, comprometida com outras elites internacionais.

Precisamos nos mostrar preparados para os problemas do mundo moderno e reconhecer que, por sua complexidade e pela força das estruturas de poder vigentes, não nos resta alternativa senão fazermos valer nossa condição, em grande medida, privilegiada pelo acesso a educação superior, ainda que de forma precarizada, para então nos manifestarmos em defesa da Educação, de nossa sociedade e do nosso futuro.

O movimento estudantil que construímos atualmente pelo país, em que pesem as condições e circunstâncias locais, levanta as mesmas bandeiras, quais sejam, a bandeira da qualidade de ensino, da educação pública gratuita e laica, da autonomia universitária.

Toda a oposição e repressão contra os estudantes, e da forma contundente como vem ocorrendo, deixam clara a importância e a responsabilidade que estamos assumindo.

Por esta razão, aumenta enormemente a necessidade de nos unirmos e estabelecermos laços para conjuntamente construirmos estratégias de ações coerentes, além de solidarizações significativas e decisivas, que fortaleçam nossos movimentos e nos possibilitem alcançarmos conquistas.

O que deve ocorrer neste momento importante, é justamente a união dos movimentos estudantis pelo país, para formarmos uma coletividade que construa força própria para produzir intervenção política e social, capaz de atuar de forma independente e contínua.

Precisamos reagir não só para garantir nosso simples direito de acesso à Educação superior, mas também por condições cada vez melhores de aprendizagem e acesso à cultura, em todos os níveis escolares.

Precisamos conter a fragmentação do pensamento, que tende para o dimensionamento unilateral, da ideologia vigente neoliberal, e revertermos a lógica que nos impõe o "o que podemos saber" para a do "que devemos saber".

Educação não deve ser NUNCA mercadoria!

Saudações Estudantis de Luta e Solidariedade aos Colegas da UFBA!
Essa luta é de todos nós!

Blog da Ocupação da FSA:
http://ocupacaofsa.blogspot.com/
Contatos: comissaodecomunicacaofsa@grupos.com.br
d.a.honestinoguimaraes.fafil@gmail.com
ocupacaofsa@gmail.com


Movimento Estudantil do Centro Universitário Fundação Santo André.
DIRETÓRIO ACADÊMICO "HONESTINO GUIMARÃES"

Centro Acadêmico Rocha Lima - FMRB - USP

Moção de apoio às ocupações contra o REUNI

O Centro Acadêmico "Rocha Lima", órgão de representação dos estudantes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, manifesta através desta seu apoio às ocupações realizadas nas diversas Universidades Federais contra o REUNI, por concordar não ser este um meio adequado de ampliar o acesso e permanência relativos ao Ensino Superior Público.

Pensamos que o REUNI é uma manobra política governamental que, elaborada de forma pouco democrática dentro de um processo de imposições, ignora as principais bandeiras políticas dos movimentos sociais organizados, cujas propostas sinalizam concretamente para a consolidação de Universidades públicas gratuitas e de qualidade, com acesso ampliado.

Vemos essa manobra como uma medida pouco resolutiva, que atua de forma quantitativa, não valorizando a questão da qualidade do ensino e, ainda, ignora o fator sócio-econômico como de grande influência na permanência estudantil. Ela prejudica também a autonomia das universidades, ao condicionar o recebimento de verbas a mudanças estruturais e inserção em programas previamente definidos, limitando suas políticas e ações.

Salientamos que o REUNI traz uma confusão na destinação de verbas que, por já existirem nas contas do Ministério da Educação, deveriam estar sendo investidas sem condicionantes ou programas especiais.

Somos contrários ao REUNI e apoiamos as ocupações como meio de luta e protesto contra medidas governamentais ou institucionais que não sejam fruto de amplas discussões com o movimento estudantil e com os diversos movimentos de educação, refletindo suas sinalizações e necessidades.

Lívia Brassolatti Silveira
Coordenadora do Departamento de Relações Externas
Centro Acadêmico "Rocha Lima"

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Reitoria da UFRRJ Ocupada!

Estudantes da UFRuralRJ repudiam o REUNI
Nós, estudantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ocupamos hoje, dia 25 de outubro, a Reitoria em protesto contra o decreto REUNI ( Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) do Governo Federal. Exigimos que não ocorra o Conselho Universitário (CONSU) no dia 26 de outubro, às 13 horas, que terá como finalidade aprovar o REUNI.
A ocupação iniciou-se após a Comissão Consultiva apresentar seu projeto para o REUNI dentro de nossa universidade. A apresentação ocorreu com 24 horas de antecedência à sua aprovação, impossibilitando o debate com os diversos setores da universidade.
Queremos um debate mais amplo e que atinja toda a comunidade acadêmica (docentes, discentes e técnico-administrativos) para um projeto de reestruturação e expansão que atenda nossas reais necessidades, que respeite a autonomia universitária e que se comprometa com a qualidade de ensino das universidades federais. Entendemos que o decreto REUNI significa uma gradual degradação das condições de trabalho e ensino sobre uma estrutura já sucateada.
Comitê contra o REUNI / Ocupação da Reitoria da UFRRJ .
Estudantes da UFRuralRJ ocupam a reitoria!

Ocupação da Reitoria da UFPE

Ocupação da Reitoria da UFPE: Contra o REUNI!

Durante a manhã desta sexta-feira, dia 26 de outubro, o Conselho Universitário da UFPE votou e aprovou, de maneira arbitrária (inclusive sem convocar alguns Conselheiros), o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais", o REUNI (Decreto n° 6096/2007), apresentado pelo Governo Federal.

No decorrer da reunião do Conselho, os/as estudantes organizaram um protesto pacífico dentro da Reitoria, em repúdio à implementação do REUNI. Entretanto, não fomos recebidos da mesma forma pelos guardas patrimoniais da UFPE que faziam a segurança do local, chegando a utilizar de força física pra inibir o conjunto dos estudantes que estavam presentes no ato.

Acreditamos que o conjunto da comunidade acadêmica da UFPE não teve a possibilidade de debater devidamente o tema. Nós, estudantes, professores/as, técnicos/as administrativos, lutadores e lutadoras sociais, estamos, neste momento, ocupando a reitoria da UFPE e permaneceremos no local até que tenhamos como encaminhamento da Reitoria a não implementação do REUNI em nossa universidade.

Entre outros pontos, o REUNI significa o aumento do número de estudantes com a mesma estrutura da Universidade, ter aumento no número de vagas, sem garantir financiamento suficiente para impedir o atual processo de sucateamento da Universidade Pública. Determina ainda a inviabilização da pesquisa e da extensão, além de elevar a taxa de conclusão da graduação para 90%, formando apenas estatísticas para o Governo Federal, mascarando a verdadeira situação de abandono da Universidade Pública.

Somos solidários com a causa de todos e todas que neste momento aderem à luta nacional por uma universidade pública, gratuita e de qualidade, voltada para o verdadeiro tripé no qual ela deve se sustentar – extensão, pesquisa e ensino – e lutaremos para que a Universidade cumpra seu papel de instrumento para emancipação e transformação de nossa sociedade. Por isso, somos

CONTRA A IMPLEMENTAÇÃO DO REUNI NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!

Comissão de mobilização da ocupação da Reitoria da UFPE

Contatos:

Edelson de Albuquerque

Fone: (81) 9965.3004

Renata Albuquerque

Fone: (81) 9254.2212